"Eu sei que posso estar falando algumas bobagens. Mas o que é o homem sem as bobagens em que acredita, meu prezado amigo?" - Pe. Fábio de Melo
terça-feira, 22 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
“Eu sou vários. Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo. Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo permanecerá com cada um de mim. Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado eu lhe entregarei ao menos um dos tantos que sou, e correrei os riscos de estarmos juntos no mesmo plano. Desde logo, evite ilusões: também tenho um lado mau, ruim, que tento manter preso e que quando se solta me envergonha. Não sou santo, nem exemplo, infelizmente. Entre tantos, um dia me descubro, um dia serei eu mesmo, definitivamente. Como já foi dito: ouse conquistar a ti mesmo.”
— Nietzsche
“Antes eu achava que todo mundo era meu amigo. Um dia, depois de muito sentir um gosto amargo e horrível na boca, descobri que muita gente queria me ferrar. Sim, as pessoas querem (e vão, me desculpa, mas vão) te ferrar. Tem amigo que não suporta te ver feliz. Tem conhecido que não aguenta ver o teu sucesso. Tem amigo que não gosta de ver que o teu relacionamento está dando certo. Tem parente que sente um ciúme trouxa. Tem gente que não sabe o que é gostar. Tem gente que não respeita nada. Acredito no seguinte: o olho das pessoas que gostam de você sempre vai brilhar quando alguma coisa boa te acontece. Se ele não brilha, meu amigo, há algo errado no paraíso.”
— Clarissa Corrêa
domingo, 20 de abril de 2014
“Compromisso é permitir que o outro entre na nossa vida. É sonhar junto sem se sentir ameaçado, marcar um horário sem se sentir controlado, dividir o espaço sem se sentir invadido. Compromisso não é ‘falta’ de liberdade. Compromisso é o ‘exercício’ da liberdade de estar com alguém.”
— Autor Desconhecido
Uma psicóloga estava andando de um lado para o outro em sua sala de aula, enquanto falava para os alunos do tema de como lidar com os problemas da vida. Quando ela se aproximou de sua mesa e pegou seu copo de água, todos na sala certamente esperavam que ela fosse fazer a clássica pergunta do 'copo metade cheio ou metade vazio'. Em vez disso, com um sorriso no rosto, ela perguntou: "Qual o peso deste copo d'água?"
Os alunos responderam: "Em torno de 500 gramas."
Ela falou: "O peso absoluto não importa. O que importa é quanto tempo você vai segura-lo. Se eu o seguro por um minuto, isso não é um problema. Se o seguro durante uma hora, eu vou ter uma dor no meu braço. Se o seguro durante um dia, meu braço vai sentir entorpecido e paralisado. De todo o modo, o peso do copo não muda, mas quanto mais eu segurá-lo, mais pesado ele se torna."
Ela continuou: "Os problemas e preocupações da vida são como um copo de água. Pense sobre eles por um curto tempo e nada acontece. Pense sobre eles um pouco mais e eles começam a machucar. E se você pensar sobre seus problemas e preocupações o tempo todo, você vai se sentir paralisado - incapaz de fazer qualquer coisa."
Lembre-se de SEMPRE colocar o copo na mesa.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
"Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas. Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei."
- Caio F.
“Fiquei sentado no aeroporto, esperando. Não se pode confiar em fotos. Não dá pra saber. Eu estava nervoso. Vontade de vomitar. Acendi um cigarro e tossi. Por que eu tinha que aprontar dessas? Não queria saber dela agora. E ela estava vindo lá de Nova York. Eu conhecia uma porção de mulheres. Pra que sempre mais mulheres? O que eu estava tentando fazer? Era excitante um caso novo, mas também dava um trabalhão. O primeiro beijo e a primeira trepada tinham uma certa dramaticidade. As pessoas são interessantes no início. Aos poucos, porém, todos os defeitos e loucuradas botam as manguinhas de fora, é inevitável. Começo a significar cada vez menos pras pessoas, e elas pra mim.”
— Charles Bukowski
Porra, como me identifiquei!
quinta-feira, 10 de abril de 2014
terça-feira, 8 de abril de 2014
segunda-feira, 7 de abril de 2014
'A saudade - essa pequena tira elástica do subconsciente que pode incitar um salmão a nadarem 5 mil quilômetros por mares desconhecidos ou levar um milhão de andorinhas a voarem animadas de volta a uma terra natal ancestral, que, devido a uma pequena curva na deriva dos continentes, já não está mais ali - subiu dentro de Rincewind como um prato indiano devorado tarde da noite, flutuou pela linha tênue que ligava sua alma atormentada ao corpo, fixou-se ali e puxou com força'.
- Terry Pratchett em 'Discworld - A luz fantástica'
sexta-feira, 4 de abril de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
"Mulheres: gostava das cores de suas roupas; do jeito delas andarem; da crueldade de certas caras. Vez por outra, via um rosto de beleza quase pura, total e completamente feminina. Elas levavam vantagem sobre a gente: planejavam melhor as coisas, eram mais organizadas. Enquanto os homens viam futebol, tomavam cerveja ou jogavam boliche, elas, as mulheres, pensavam na gente, concentradas, estudiosas, decididas: a nos aceitar, a nos descartar, a nos trocar, a nos matar ou simplesmente a nos abandonar. No fim das contas, pouco importava; seja lá o que decidissem, a gente acabava mesmo na solidão e na loucura."
— Charles Bukowski
"Não, você não precisa ter o abdômen do mocinho da novela, afinal eu adoro meus peitos naturais que se mexem de leve quando eu corro e desaparecem um pouco quando eu emagreço demais. Acho até que posso ficar com sua barriga pra sempre, mas já faz tempo que não acompanho nem uma semana seguida de qualquer novela. Eu não quero que você me busque num super potente carro, eu só quero que quando você me beije, eu não deseje mais nenhuma força do universo. Estou pouco me lixando se o restaurante tem várias cifras no guia da Folha, mas gostaria muito que a gente esquecesse das mesas ao lado e risse a noite toda, eu até brindaria com água sem bolhinhas. Sério que tem uma pousada mega-master com ofurô em cima da montanha e charretes cor-de-rosa que trazem o café da manhã? Dane-se, se você conseguir passar, nem que seja algumas horas, encantado pela gente, essa será a maior riqueza que eu posso ganhar. Sim, a tecnologia é mesmo fantástica, só que hoje eu queria sumir com você para um lugar onde não pegue o celular, não pegue a internet, não pegue a televisão, mas que a gente, em compensação, se pegue muito. Sim, sim, música eletrônica é demais, celebrar a vida com os amigos é genial, pular bem alto é sensacional. Mas será que a gente não pode colocar um Cartola bem baixinho na vitrola e dançar sozinhos no escuro, só hoje? Será que a gente não pode parar de adjetivar o mundo e se sentir um pouco? Eu procuro você desde o dia em que nasci, não, eu não dependo de você nem para andar e nem para ser feliz, mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado. Só que estamos com um problema: vai ser um pouco difícil a gente se conhecer porque tenho evitado sair de casa."
— Eu só queria um namorinho no portão, Tati Bernardi.
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