"Eu sei que posso estar falando algumas bobagens. Mas o que é o homem sem as bobagens em que acredita, meu prezado amigo?" - Pe. Fábio de Melo
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
“É exaustivo ter que programar tudo, encontrar um rosto novo e contar, me construir, deixar que me descubram de novo e de novo e mais uma vez pra depois acabar em nada. É o jogo da sociabilidade amorosa, certo? Vira à direita e mais duas à frente você me encontra perdida de novo. Fico me perguntando se você me pararia e me seguraria pelos ombros, pra me sacolejar e me dizer o que eu preciso ouvir. Que eu não preciso de carinho – agora -, só de alguém (você) que me diga que já chega.”
— Daniel Bovolento
“No amor, em algum momento, você terá que ser ingênuo e acreditar. Terá que largar uma vida, refazer sua vida. Terá que abandonar a filosofia pessimista, a inteligência solteira do botequim e se declarar apaixonado. Terá que ser incoerente, contradizer fundamentos inegociáveis. Terá que rasgar a certidão negativa, a proteção bancária, os manifestos de aversão ao casamento e filhos. Não dá para ser esperto sempre. Não dá para ser experiente sempre.”
— Fabrício Carpinejar
— Fabrício Carpinejar
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho… Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
- Mário Quintana
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
A vida, Senhor Visconde, é um pisca-pisca.
A gente nasce, isto é, começa a piscar.
Quem pára de piscar, chegou ao fim, morreu.
Piscar é abrir e fechar os olhos – viver é isso.
É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda, até que dorme e não acorda mais.
A vida das gentes neste mundo, senhor sabugo, é isso.
Um rosário de piscadas. Cada pisco é um dia.
Pisca e mama;
Pisca e anda;
Pisca e brinca;
Pisca e estuda;
Pisca e ama;
Pisca e cria filhos;
Pisca e geme os reumatismos;
Por fim, pisca pela última vez e morre.
- E depois que morre – perguntou o Visconde.
- Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?
A gente nasce, isto é, começa a piscar.
Quem pára de piscar, chegou ao fim, morreu.
Piscar é abrir e fechar os olhos – viver é isso.
É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda, até que dorme e não acorda mais.
A vida das gentes neste mundo, senhor sabugo, é isso.
Um rosário de piscadas. Cada pisco é um dia.
Pisca e mama;
Pisca e anda;
Pisca e brinca;
Pisca e estuda;
Pisca e ama;
Pisca e cria filhos;
Pisca e geme os reumatismos;
Por fim, pisca pela última vez e morre.
- E depois que morre – perguntou o Visconde.
- Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?
- Monteiro Lobato in Memórias de Emília
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
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