"Eu sei que posso estar falando algumas bobagens. Mas o que é o homem sem as bobagens em que acredita, meu prezado amigo?" - Pe. Fábio de Melo
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
"E, fatalmente, vão se cruzar por aí. São tantas as esquinas. Vocês vão beber um café quente juntos, falar amenidades, sobre novos cortes de cabelo, você está bonita, e você mais maduro, como está sua mãe e tudo mais. Nos momentos de silêncio, baixarão o queixo, com medo de amarrar olhares."
— Gabito Nunes.
"Loucura é ‘ficar’ sete meses, namorar cinco anos, noivar mais dois e não ter tesão na lua de mel. Perigo é não se render a alguém que tem urgência em te querer só porque o manual de instruções do seu coração recomenda prudência e canja de galinha. Você pode perder a razão, a cabeça, os princípios, a harmonia e a saúde mental. Desde que saiba exatamente onde está seu coração. Loucura é não arriscar. Perigo é não ceder."
— Gabito Nunes.
"É tão bonito a gente desenhar um sonho ao lado de alguém. De olhar no fundo do olho da pessoa e saber que é ela. Isso é único. E muito, muito especial. Quem tem um amor assim sabe do que estou falando. É uma sensação quase inexplicável de paz. Acho que é o mais próximo que conseguimos chegar de nós mesmos."
— Clarissa Corrêa.
“Segunda de manhã eu nasci.
Mamãe disse que eu deveria ser bonita,bebê modelo.
Vesti minha primeira máscara de bom grado.
Na terça, tinha 9 ou 10 anos.
Papai me disse que eu deveria ser a melhor
A mais forte, e nunca, nunca errar.
Vesti minha segunda máscara, pesou um pouco,mas se encaixou.
Quarta, eu era adolescente
Vovó queria que eu escolhesse a medicina
Profissão digna,dá dinheiro,dá status.
Essa máscara doeu. Afinal. Era pela arte que eu me apaixonara.
Quinta, eu era jovem
Papai me juntou com o filho do seu patrão
Eu amava José, mas José não era o padrão
Pobre, pintor. Ah,José..
Vesti minha máscara,e Maurício, o filho do patrão, me desposou
Sexta, eu era mãe
Mãe,esposa, infeliz, miséria de vida.
Mas lá estava,a bela máscara costurada em meu rosto para não cair.
Sábado, eu abri meu armário.
Não tinha roupas.
Nem sapatos.
Nem acessórios.
Só máscaras.
Penduradas, presas,ancoradas,encostadas.
Algumas eu nem reconhecia,de tempos distantes parecia.
De pré-adolescente contente, de aceitar a religião me imposta, de boa e submissa esposa.
No domingo, eu morri.
No meu testamento,deixei bens aos meus filhos.
A única coisa que pedi foi que me enterrassem com escândalosa maquiagem.
Afinal, se vivi com máscaras,quero morrer com uma.
E que seja a mais bela delas,afinal,depois do sono eterno,segue-se o juízo. E lá, espero que nunca tenha carnaval.”
- Angel Lee
Mamãe disse que eu deveria ser bonita,bebê modelo.
Vesti minha primeira máscara de bom grado.
Na terça, tinha 9 ou 10 anos.
Papai me disse que eu deveria ser a melhor
A mais forte, e nunca, nunca errar.
Vesti minha segunda máscara, pesou um pouco,mas se encaixou.
Quarta, eu era adolescente
Vovó queria que eu escolhesse a medicina
Profissão digna,dá dinheiro,dá status.
Essa máscara doeu. Afinal. Era pela arte que eu me apaixonara.
Quinta, eu era jovem
Papai me juntou com o filho do seu patrão
Eu amava José, mas José não era o padrão
Pobre, pintor. Ah,José..
Vesti minha máscara,e Maurício, o filho do patrão, me desposou
Sexta, eu era mãe
Mãe,esposa, infeliz, miséria de vida.
Mas lá estava,a bela máscara costurada em meu rosto para não cair.
Sábado, eu abri meu armário.
Não tinha roupas.
Nem sapatos.
Nem acessórios.
Só máscaras.
Penduradas, presas,ancoradas,encostadas.
Algumas eu nem reconhecia,de tempos distantes parecia.
De pré-adolescente contente, de aceitar a religião me imposta, de boa e submissa esposa.
No domingo, eu morri.
No meu testamento,deixei bens aos meus filhos.
A única coisa que pedi foi que me enterrassem com escândalosa maquiagem.
Afinal, se vivi com máscaras,quero morrer com uma.
E que seja a mais bela delas,afinal,depois do sono eterno,segue-se o juízo. E lá, espero que nunca tenha carnaval.”
- Angel Lee
“No meio de toda essa bagunça, no meio de toda a areia movediça de mim mesmo, ainda assim, pergunto baixinho se você vem. E é tão urgente que digo. É tão urgente que peço que venha depressa, que venha correndo me encontrar e me sorrir, me mostrar o sorriso que ainda está escondido, o sorriso calado, o convite para entrar (na sua vida). Antes que seja tarde demais. Vem.”
- Andre Wade
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
"…Ela é exatamente como os seus livros: transmite uma sensação estranha, de uma sabedoria e uma amargura impressionantes. É lenta e quase não fala. Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la. Muita gente deve achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha, perigosa. É impossível sentir-se à vontade perto dela, não porque sua presença seja desagradável, mas porque a gente pressente que ela está sempre sabendo exatamente o que se passa ao seu redor…"
- Caio Fernando Abreu
"Ela é assim um mix de tudo que se possa imaginar dentro de uma grande capacidade de apenas não ser nada em definitivo. Ela é aquilo que não consegue se encaixar em moldes pré-existentes, parece que ninguém nunca foi antes dela. Ela se incomoda com isso, às vezes, muito.Ela é cheia de sentimentos, parece que suas experiências se manifestam é no dorso do seu colo, e quase sempre, de vez em quando, tudo isso pesa. Mas não tem modo, não existe maneira que a faça ser diferente. E ainda, graças a Deus, ela é diferente."
- Clarice Lispector
“Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. É permitir que voe sem que nos leve junto. É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho. É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.”
Caio Fernando Abreu
“Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. É permitir que voe sem que nos leve junto. É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho. É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.”
Caio Fernando Abreu
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
“Não tenho paciência para ouvir os outros, não tenho paciência para viver, não tenho paciência para morrer, estou aqui, parada, num desequilíbrio interminável, nunca mais acabo de cair, irrito-me se me falam, sofro se me não dizem nada, odeio o gesto caridoso: a mão de alguém nos meus cabelos, o que eu quero é uma voz que me queira, um momento de descanso nessa voz.”
Rui Nunes, em Grito.
"Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me “fascinavam” e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e eu pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? É engraçado pensar que por um longo tempo eu quis tanto ser a sua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mais o que tinha, era seu. E com todas essas coisas eu paro e penso, se você tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido, melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido. Mas te digo com toda certeza do mundo, depois de todo nosso ‘tudo’ me ficaram só coisas boas. Uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser nova."
- Caio Fernando Abreu
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
"Estou cansada. Cansada de ser racional. Cansada de tomar iniciativa, cansada de ser homem em cima do salto 15. Por isso, em nome do meu equilíbrio, da falsa modernidade e dessa bagunça que virou um simples abrir ou fechar de portas, me atrevo a dizer: toda mulher tem seu lado mulherzinha. Rapazes, sejam fortes e persistentes! Nós somos complicadas mas contamos com vocês!"
- Fernanda Mello
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Tão longe ficou o tempo”, pensarás - e sentirás uma vontade absurda de voltar, de encontrar, de ligar para alguém que talvez já não atenderia mais; falar da imensa falta que faz tudo o que não vivestes, contar das tantas inexplicáveis carências incuráveis, e sentirás atravessada na garganta - ou no peito ou na mente - tudo aquilo que chamamos de ausência e então fugirás, porque é isso que fazes, e encontrarás outros cheiros, outros gestos, outros sorrisos numa outra pessoa qualquer, mas no espelho cru, os teus olhos já não acham mais brilho. E repetirás outras e muitas vezes; mastigando, engolindo, ruminando em uma frase escrita sobre algum tempo: vai passar, eu sei que vai passar. E lentamente silenciarás, e lentamente aceitarás.
no espelho cru, os teus olhos já não acham mais brilho*
“Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
“Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
“Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
“Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
“Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
“Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
Digo e repito (só pra dar ênfase): “Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
“Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
“Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
“Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
“Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
“Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
Digo e repito (só pra dar ênfase): “Já li amor, falei amor, escrevi amor, escutei amor… Mas viver, nunca. Nunquinha. Acho que não.”
“Eu o amo, mas ele não sabe. Ele só sabe que eu sou louca pelo sorriso dele, encantada pelo olhar e tenho uma queda pelo pescoço. Ele não sabe que eu o amo, mas sabe que eu escrevo textos para ele, aceito com carinho suas dicas e acho a voz dele a coisa mais sexy que existe. Não sabe que eu o amo, mas sabe que eu faria tudo para vê-lo sorrir, brigaria com qualquer pessoa que o deixasse triste e não soltaria a mão dele na hora do medo. Ele não sabe que eu o amo, mas sabe que eu sinto a falta dele quando estamos fisicamente longe, sabe que eu gosto dos seus dedos ruídos e do jeito bronco que só ele tem. Ele não sabe que eu o amo, e eu amo tanto que falo baixinho quando a gente se abraça: '' eu gosto tanto de você...'' e meu coração grita quando meu corpo está junto ao dele no 10º abraço de despedida : NÃO, NÃO, NÃO... VOCÊ O AMA, SUA BOBA! Ele não sabe que eu o amo, mas sabe que meu coração pertence a ele e só a ele. Minha boca nunca disse: Eu te amo! Mas meus olhos, ah meus olhos, esses já confirmaram para os dele faz tempo.
[ Porque alguns sentimentos a gente não precisa dizer, basta sentir... basta viver].”
Jadeanny Arruda - Afortunamentos
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