"Eu sei que posso estar falando algumas bobagens. Mas o que é o homem sem as bobagens em que acredita, meu prezado amigo?" - Pe. Fábio de Melo
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
infelizmente :'(
"Uma pessoa, quando tá longe, vive coisas que não te comunica, e tu, aqui, vive coisas que não a comunica. Então, vocês vão se distanciando e, quando vocês se encontrarem, vocês vão se falar assim: oi, tudo bom e tal, como é que vão as coisas? E aí ele vai te falar, por cima, de tudo que ele viveu, e, não sei, vai ser uma proximidade distante. Não adianta, no momento que as pessoas se afastam, elas estão irremediavelmente perdidas uma da outra."
(Via: Diário de uma Paixão)
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
EU DECIDO...
O colunista Sidney Harris acompanhava um amigo à banca de jornal. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sidney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.
Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:
- Ele sem
O colunista Sidney Harris acompanhava um amigo à banca de jornal. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sidney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.
Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:
- Ele sem
pre te trata com tanta grosseira?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.
(desconheço a autoria)
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.
(desconheço a autoria)
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
sábado, 24 de novembro de 2012
“E eu não sei pedir. Meu Deus, eu não sei pedir ajuda. Nunca gostei de depender dos outros. E tem mais: não consigo dizer eu-preciso-de-você-agora. Sei que é simples, mas não sai. Algo me trava, a voz não sai. Tenho um orgulho que não me deixa. Acho que tenho que ser a fortona do pedaço, que consigo me reconstruir, me levantar sem dar a mão para ninguém. Não gosto de admitir nem assumir fraquezas nem de demonstrar a minha própria fragilidade. As pessoas fazem SOS a todo instante. Choram, pedem, imploram, suplicam. Não consigo. Para mim isso é traição. Não consigo chegar para a outra pessoa e falar tô-acabada-tô-precisando-não-vou-conseguir-sozinha. Sinto um terror só de pensar.”
- Clarissa Corrêa
“Tem que haver alguma razão. Tem que ter algum sentido. Não é possível a gente ter um corpo que sente, um coração que bate, um nariz que respira, um cérebro que pensa, uma alma que sonha, e no fim, não ser nada. Sinceramente, não sei o que é pior: ser um nada e estar livre de tudo, ou ser alguma coisa e estar presa a outra a qual nem se sabe o que é.”
- Depois daquela viagem
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
“Livrar-se de uma lembrança é um processo lento, impossível de programar. Ninguém consegue tirar alguém da cabeça na hora que quer, e às vezes a única solução é inverter o jogo: em vez de tentar não pensar na pessoa, esgotar a dor. Permitir-se recordar, chorar, ter saudade. Um dia a ferida cicatriza e você, de tão acostumada com ela, acaba por esquecê-la. Com fórceps é que a criatura não sai.”
- Martha Medeiros
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
❝
Mas ao contrário daquela vez não sentiu agora a comoção do amor e sim o abismo do desencanto. Num instante teve a revelação completa da magnitude do próprio engano, e perguntou a si mesma, aterrada, como tinha podido incubar durante tanto tempo e com tanta ferocidade semelhante quimera no coração.
— Gabriel García Márquez
CURSO SÓ PARA HOMENS - INSCRIÇÕES ABERTAS - "VAGAS LIMITADAS"
Devido à complexidade e dificuldade de assimilação dos temas, os cursos terão um máximo de 08 (oito) participantes por sala. As inscrições estarão abertas durante a próxima semana. SERÃO OS SEGUINTES TEMAS:
TEMA 1 - Como se enche as fôrmas de gelo. (Passo a Passo, com apresentação de slides).
TEMA 2 - O rolo de papel higiênico: será que nasce no porta-rolo? (Mesa redonda)
Devido à complexidade e dificuldade de assimilação dos temas, os cursos terão um máximo de 08 (oito) participantes por sala. As inscrições estarão abertas durante a próxima semana. SERÃO OS SEGUINTES TEMAS:
TEMA 1 - Como se enche as fôrmas de gelo. (Passo a Passo, com apresentação de slides).
TEMA 2 - O rolo de papel higiênico: será que nasce no porta-rolo? (Mesa redonda)
TEMA 3 - É possível urinar levantando a tampa e sem respingar no vaso? (Práticas em grupo)
TEMA 4 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupa suja e o chão. (Desenhos e gráficos esclarecedores)
TEMA 5 - A louça do almoço: levita sozinha até a pia? (Exemplos em vídeo)
TEMA 6 - Perde-se a identidade se não tiver na mão o controle remoto? (Debate com um psicólogo)
TEMA 7 - Fazer a mala: incompetência nata ou incapacidade mental progressiva? (Iniciação lúdica)
TEMA 8 - Como aprender a encontrar coisas, começando por procurar no lugar certo em vez de remexer a casa toda aos gritos? (Passo a passo, e exercícios de memorização)
TEMA 9 - Oferecer flores à namorada não é prejudicial à saúde. (Gráficos e montagem audiovisual)
TEMA 10 - Os verdadeiros homens também pedem orientações a estranhos quando se perdem. (Depoimentos verídicos de comprovados machos e conferência)
TEMA 11 - O homem no lugar de co-piloto: é geneticamente possível não dar compulsivamente palpites durante as manobras de estacionamento! (Palestra e meditação em grupo)
TEMA 12 - Aprendendo a viver: diferenças básicas entre mãe e esposa. (Aula virtual com prática presencial)
TEMA 13 - Como ser acompanhantes em shoppings, sem protestar. (Exercícios de relaxamento e autocontrole)
TEMA 14 - Como pensar com a cabeça de cima. (Apresentação de slides mostrando onde ficam os neurônios)
TEMA 15 - Como lutar contra a atrofia cerebral: recordar aniversários, outras datas importantes e telefonar quando se atrasa. (Dinâmica em grupo)
TEMA 4 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupa suja e o chão. (Desenhos e gráficos esclarecedores)
TEMA 5 - A louça do almoço: levita sozinha até a pia? (Exemplos em vídeo)
TEMA 6 - Perde-se a identidade se não tiver na mão o controle remoto? (Debate com um psicólogo)
TEMA 7 - Fazer a mala: incompetência nata ou incapacidade mental progressiva? (Iniciação lúdica)
TEMA 8 - Como aprender a encontrar coisas, começando por procurar no lugar certo em vez de remexer a casa toda aos gritos? (Passo a passo, e exercícios de memorização)
TEMA 9 - Oferecer flores à namorada não é prejudicial à saúde. (Gráficos e montagem audiovisual)
TEMA 10 - Os verdadeiros homens também pedem orientações a estranhos quando se perdem. (Depoimentos verídicos de comprovados machos e conferência)
TEMA 11 - O homem no lugar de co-piloto: é geneticamente possível não dar compulsivamente palpites durante as manobras de estacionamento! (Palestra e meditação em grupo)
TEMA 12 - Aprendendo a viver: diferenças básicas entre mãe e esposa. (Aula virtual com prática presencial)
TEMA 13 - Como ser acompanhantes em shoppings, sem protestar. (Exercícios de relaxamento e autocontrole)
TEMA 14 - Como pensar com a cabeça de cima. (Apresentação de slides mostrando onde ficam os neurônios)
TEMA 15 - Como lutar contra a atrofia cerebral: recordar aniversários, outras datas importantes e telefonar quando se atrasa. (Dinâmica em grupo)
Encerramento do curso e entrega de diplomas aos sobreviventes.
#A-d-o-r-e-i!
Essa é a solução pra vida de muitos casais; era disso que o mundo precisava!
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
E apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo sim. Tem dias que gostaria de ser diferente, mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos.
— O Diário de Anne Frank
Algumas coisas não estão saindo como planejei, aliás, não estão nem próximas do que pensei que seriam. Mas hoje me sinto diferente com relação a isso, hoje não estou me culpando por 'as coisas não saírem do jeito que planejei', sabe aquela culpa suave ( nem sei se pode se nomear assim)? Tipo, eu queria que fosse diferente: não queria ter dito ou agido desse ou daquele outro jeito com fulano ou beltrano, acho que falei demais pra tal pessoa e falei de menos p/ outra tal pessoa... E assim vai, uma hora falei de menos, outra hora falei pelos cotovelos.
Mas, sei lá, quem djabo se importa? É tão chato essa coisa de carregar o mundo nas costas. Eu quero que as coisas fluam, que tudo seja só positividade e amor, eu tentei fazer isso dar certo, mas não deu e agora eu tô cansada e triste de tanto tentar, e acredito que tenho o direito de estar cansada e triste. Acho tão foda quando alguém percebe que estamos tristes e fala 'Pô, fica assim não, não vale à pena ficar triste.', nesse momento eu penso 'Cara, dá licença? Nem ficar triste eu posso mais?'. É muito chato essa coisa que a sociedade tem de querer que as pessoas estejam felizes e sorridentes a todo momento, aquela alegria que parece forçada, aquela coisa de 'Tem nada não, serve como experiência', de tudo tirar um aprendizado; mas acontece que eu não tô a fim de aprender nada com isso, já tenho experiência demais nas costas, estou exausta da tanto aprendizado.
Nesse momento eu só quero poder ficar triste, poder dizer que tô achando tudo muito chato. Sem cobranças, sem ter que rir forçadamente, sem ter que aprender alguma coisa com isso, please. Eu volto a ficar legal, mas agora eu não estou legal e pronto.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
“Aos poucos você está me fazendo desistir de você. Me fazendo desistir da gente. Difícil ter que dizer isso, mas você está dando tantos motivos, que eu ainda estou aguentando muito. Aguentando firme. E se eu parar de correr atrás, parar de me importar. Acredite, não vai ter “Desculpa” que me faça mudar de ideia.”
- Gabriel Lopes
Dá muito trabalho manter as aparências e agir naturalmente. A coisa não é bem assim como você pensa, nem tudo passou, nem tudo é leve e tranquilo. Tem muita reviravolta no peito, mágoa quebrada no estômago, azedume que não passa e queima a garganta. Tem muita dor guardada no infinito, tem muito a remendar, tem a lamentação pelo não dito. A gente teima em não dar o braço a torcer, tenta virar a mesa, implora pra não sofrer. Não adianta, a culpa atormenta o peito, sacode as janelas, invade a sala, o quarto, os buracos e frestas. A gente se contorce por dentro, tenta acalmar o pensamento, vira para lá e para cá, tenta achar o que já foi perdido faz tempo. E a gente mente tanto dizendo que tá tudo bem, que tá tudo em paz, que passou, que não dói mais, que já virou lembrança distante. No fundo ainda dói de uma forma bagunçada, revirada, transtornada. Mas isso ninguém vai saber.
— Clarissa Corrêa
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
As mulheres fazem coisas diferentes quando estão deprimidas. Algumas fumam, outras bebem, outras ligam para o terapeuta, algumas comem. Minha mãe costumava ficar furiosa quando ela e meu pai brigavam e, depois, se embriagava durante dias sem fim e desaparecia dentro do quarto. Minha irmã era mais do tipo frieza total; dê-lhes um gelo e, nesse meio tempo, devore um bolo gelado Sara Lee de banana. E o que eu faço – o que sempre fiz – é sumir de tudo e de todos, mergulhando em um porre literário que pode durar vários dias”.
- J. Kaufman & K. Mack in Ler, Viver e Amar em Los Angeles .
Seu maior medo era o destemor que sentia. Íntegro, sem mágoas nem carências ou expectativas. Inteiro, sem memórias nem fantasias. Mesmo o não-medo sequer sentia, pois não-dar-certo era o natural das coisas serem, imodificáveis, irredutíveis a qualquer tipo de esforço.
- Caio Fernando Abreu in Morangos Mofados
"Estranho é que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é? A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?”
- Caio Fernando Abreu
"Fiquei sozinho um domingo inteiro. Não telefonei para ninguém e ninguém me telefonou. Estava totalmente só. Fiquei sentado num sofá com o pensamento livre. Mas no decorrer desse dia até a hora de dormir tive umas três vezes um súbito reconhecimento de mim mesmo e do mundo que me assombrou e me fez mergulhar em profundezas obscuras de onde saí para uma luz de ouro. Era o encontro do eu com o eu. A solidão é um luxo."
- Clarice Lispector
domingo, 11 de novembro de 2012
"Eu decidi então interromper as buscas. Tanto caí nessa vida que hoje em dia nem noto o som das minhas costas baqueando contra o chão. E mesmo correndo o risco de perder qualquer pessoa na qual valha a pena investir esforços para ficar ao lado, acho mesmo que preciso abortar a missão de um relacionamento sério e retornar sorrindo ao estágio estoico da minha vida, até tudo ‘normalizar’, no sentido original da palavra."
- Gabito Nunes
"Não ofereço perigo algum: sou quieta como folha de outono esquecida entre as páginas de um livro, sou definida e clara como o jarro com a bacia de ágata no canto do quarto - se tomada com cuidado, verto água limpa sobre as mãos para que se possa refrescar o rosto, mas se tocada por dedos bruscos, num segundo me estilhaço em cacos, me esfarelo em poeira dourada."
- Caio Fernando de Abreu
sábado, 10 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Tem hora que é imprescindível chutar o balde. Tem
hora que é fundamental deixar a verdade nua e crua vir à tona. E você passa a
achar que não tem vocação pra ser legal o tempo inteiro. E é verdade. Ninguém
tem. É cansativo. Desgastante. Já somos legais à beça por tentar. Tem gente que
nem isso.
- Martha
Medeiros
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
Se é gorda, não serve. Se é magra demais, não serve. Se é baixinha, ela não te alcança. Se é alta, fica feio. Se é gostosa, é fútil. Se não tem peito e bunda, é reta. Se é nerd, é chata. Se não é estudiosa, é burra. Se fala “eu te amo” toda hora, é falsa. Se não fala “eu te amo”, é fria. Se é fechada, é sem papo. Se se aproxima, fala demais. Se sorri demais, é mentira. Se chora demais, é exagero. Se é rico, é metido. Se é pobre, é coitado. Se é engraçado, quer se mostrar. Se é quieto, é sem graça. Se beija demais, não sabe se respeitar. Se não beija todo mundo, é idiota. Se tem tatuagens/piercings, é revoltado. Se não tem, é sem personalidade. Se ultrapassa as regras, não tem postura. Se não ultrapassa, é certinho. Se não fala, é antipático. Se fala, está afim. Então, seja o que você quiser.
sábado, 3 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Eu tenho pressa de vida, mas não da vida que o mundo impõe. Eu tenho pressa de vida, aquela abundante de paz. Eu tenho pressa de vida, porque viver eu já vivo. Mas tenho pressa de vida, de uma vida sem chatices, mas cheia de charme, cheia de cheiros e sabores. Eu tenho pressa de vida, de uma vida sem medo, sem anseio. Eu tenho muita pressa de vida, daquela que arranca de mim mais sorrisos do que lágrimas. Eu tenho pressa de vida, de uma vida com as cortinas abertas com vista para o céu. Eu tenho muita pressa de vida, de uma vida com banhos, perfumes e incensos. A vida que eu tenho pressa de ter é uma vida de compromisso, principalmente comigo. Tenho pressa de uma vida com amor ao lado, filho na barriga, projeto realizado e trabalho reconhecido. Tenho pressa de uma vida que me tire da cama com vontade pra enfrentar a vida lá fora.
- Laura Astrolabio
Via: Pequena Dudah
Seis da manhã. Ele olha para o teto como quem procura uma motivação para se levantar e ir trabalhar. Faz um café preto, come um pedaço de pão, veste sua camisa de botão azul céu e vai, naquele velho e maltratado Fiat uno. São tantos semáforos pelo caminho, tantos carros e tantas buzinas, que te sobra tempo suficiente de pensar na vida com certa melancolia. São trinta e dois anos de uma vida água morna. Sujeito calmo, sorridente, sério no local de trabalho. No seu currículo há duas graduações e uma especificação. Não se tem reclamações claras sobre o aquele indivíduo neutro. Seus defeitos são internos, são monstros que vivem na parte escura da psique. Trabalhou cedo, estudou e foi ética e ecologicamente correto a vida toda. É bom e sem sal o bastante para fazer com que ninguém lhe tenha amor verdadeiro. É eclético demais culturalmente falando, e flexível demais: não lutava por sua opinião nem tinha ciúmes exagerados, era de fato um bunda mole. Hoje sem filhos que lhe dê alegria ou mulher que lhe esquente a cama, aquele cara morno está fadado à rotina: trabalhar a semana inteira, ler livros no tempo livre e escrever poemas medíocres depois de duas cervejas no bar da esquina. Uma vida sem amor ou alegria carnavalesca, como água que não borbulha, mas que se aquece para dizer que existe.
Vanessa Vieira
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