'Se teu santo por acaso não bater com o meu, eu retomo o meu caminho e nada a declarar. Meia culpa, cada um que vá cuidar do seu, se for só um arranhão eu não vou nem soprar [...] Se causei alguma dor não foi por querer, nunca tive a intenção de te machucar...♪'
"Eu sei que posso estar falando algumas bobagens. Mas o que é o homem sem as bobagens em que acredita, meu prezado amigo?" - Pe. Fábio de Melo
quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Quando a gente gosta, a gente cuida. Cuida mais do que
devia. Gostar é se prevenir do desgosto. A gente nunca sabe o que é
suficiente, a gente vai se doando, se gastando, sem pedir troco. A gente
gasta mais do que tem e corre atrás para imaginar o que não viveu para
não fazer falta à memória mais adiante.
— Fabrício Carpinejar
terça-feira, 29 de maio de 2012
"Quero olhar pra ele e sentir que sou a única. E especial. Mesmo com
TPM. Mesmo com mau-humor. Com minhas esquisitices amorosas. Minhas
crises existenciais. Minhas filosofias de barzinho com cadeira de ferro.
Meus defeitos. Meu jeito infanto-adulto. Quero que ele entenda que às
vezes meu sorriso é forçado. E que às vezes dou risada pra segurar
aquela lágrima idiota. Quero que ele perceba meu sorriso trêmulo. Quero
que ele segure a minha mão e diga que tudo vai ficar bem, mesmo que a
gente saiba que está tudo estranho. Não quero nada fugaz e sem sentido
(mesmo que eu seja uma pessoa sem sentido/com sentido/meio sentido/pouco
sentido). Não quero nada apressado, apesar de eu ter pressa danada de
viver."
— Clarissa Corrêa
Via: http://simplismenteduda.blogspot.com.br
Que a semana comece bem pra todos nós. Que as
experiências nos alarguem por dentro e nos melhorem… sempre. E que haja
alegria. E serenidade quando houver dor. Porque isso tudo é só uma parte
do processo. Desse eterno processo. Não percam o foco, nem a esperança.
A meteorologia nem sempre está certa…
- Marla de Queiroz
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Vocês (homens) nem sempre sabem, mas além de peito e bunda, a gente tem
sentimentos, quase sempre a flor da pele. Somos damas, somos dramas,
acostumem-se. Mulher não é boneca inflável; só tem quem pode! Levar
muitos corpos pra cama é fácil, quero ver aguentar o tranco de
conquistar corpo e alma, até o final.
terça-feira, 22 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Crise do Quarto de Vida
“A chamam de ‘Crise do Quarto de Vida’. Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões (trabalho, estudo, namorado). As multidões já não são tão divertidas, e às vezes até lhe incomodam. E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante. Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu, e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você. Ri com mais vontade e chora com menos lágrimas (e mais dor). Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal. Ou talvez, à noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos, e alguns até começam a se casar. Talvez você também realmente ame alguém, mas simplesmente não tem certeza se está preparado para se comprometer pelo resto da vida. Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado e agir como um idiota começa a parecer realmente estúpido. Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.
Olha para o seu trabalho e, talvez, nao esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou talvez esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo, e isso lhe dá um pouco de medo. Dia-a-dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal.Às vezes você se sente genial e invencível, outras, apenas com medo e confuso. De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro, e com construir uma vida para você. Todos nós que temos vinte e tantos gostaríamos de voltar aos 15 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça… Mas todos dizem que é a melhor época de nossas vidas! E não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos. Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…”
- Autor desconhecido
Via: http://simplismenteduda.blogspot.com
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Confesso que ando muito cansado, sabe?
Mas um cansaço diferente… um cansaço de não querer mais reclamar, de
não querer pedir, de não fazer nada, de deixar as coisas acontecerem[...]
Estou realmente cansado.
Cansado e cansado de ser mar agitado, de ser tempestade… quero ser mar calmo.
Preciso de segurança, de amor, de compreensão, de atenção, de alguém que sente comigo e fale: “- Calma, eu estou com você e vou te proteger! Nós vamos ser fortes juntos, juntos, juntos.”
Confesso que preciso de sorrisos, abraços, chocolates, bons filmes, paciência e coisas desse tipo.
Confesso, confesso, confesso.
Olha,
eu sei que você andou cruzando esquinas a fim de uma pessoa que não era
eu, só que não ligo. Essa coisa de orgulho e dignidade nunca foram
comigo mesmo. E ainda que eles tenham levado pra longe tudo que você
parecia ter de bom, eu não me importo de ficar com o amargo-azedo que
restou. É mais do que tudo que já me pertenceu em quatro encarnações.
— Gabito Nunes
quarta-feira, 16 de maio de 2012
"Somos
as coisas que moram dentro de nós. Por isso há pessoas que são tão
bonitas… Não pela cara, mas pela exuberância do seu mundo interno. Há a
estória da princesinha que foi enfeitiçada e, sempre que, abria a boca
dela só saíam sapos, cobras e lagartos. Outras, quando falam, delas sai
um arco-íris."
- Rubem Alves
Diferença gritante
Tive
a infelicidade (ou talvez felicidade, não sei) de chegar em casa hoje e
me deparar com o canal da Band ligado. Sentei na mesa para fazer minhas
unhas, afinal, é sexta-feira! Até que enfim!
No momento, passava mais um daqueles programas maçantes e sensacionalistas do apresentador José Luiz Datena. Uma das matérias falava sobre um músico bêbado que, ao voltar de uma festa pela manhã, bateu no carro de um policial. O acidente resultou em bate-boca, e o homem, aparentemente embriagado, apareceu numa gravação feita pela emissora a atacar o policial com tentativas de socos e chutes. O policial não reagiu em momento algum. Apenas pegou as chaves do carro do homem para que ele não fugisse e recorreu ao 190 para pedir reforço.
Terminada a transmissão da matéria, o apresentador, furioso (como sempre!), disse que o policial deveria era ter batido no rapaz, ao invés de agir com tanta paciência. Que devia mesmo era ter descido o cacete, já que ele poderia justificar autodefesa.
Apesar de não ter exatamente me surpreendido com a atitude do apresentador, fiquei, ao mesmo tempo, inconformada. É devido a mentalidades semelhantes a dele que policiais ferem, todos os dias, estudantes, trabalhadores, ativistas, crianças e até mesmo idosos. E com isso não quero dizer que essas pessoas sejam exatamente culpadas ou inocentes nas situações que lhes cabem, mas, de uma forma ou de outra, não deixam de ser, também, vítimas. É por causa de pensamentos assim que pessoas são assassinadas todos os dias, algumas inclusive por espancamento.
Em um programa no qual são sempre divulgadas as atrocidades que alguns seres humanos cometem com inocentes, o próprio apresentador mantém uma opinião obscena dessas. E o que é pior: divulga-a como se fosse algo digno de orgulho.
Posterior ao seu programa, teve início o Jornal da Band. Nunca fui fã de jornais e de nenhum apresentador em especial, confesso. Também não sou de acompanhar as notícias fielmente. Estava, ainda, a fazer minhas unhas, quando a mesma matéria passou no programa. Com as mesmas cenas, creio até que com a mesma narração. Porém, antes de dar por concluída sua transmissão, o apresentador, Ricardo Boechat, resolveu também fazer um comentário pessoal com relação a atitude do policial diante do seu agressor. Ele parabenizou o policial. Distribuiu elogios, dizendo o quão profissional ele tinha sido, quão pacientemente havia reagido. Disse também que era realmente dessa forma que um policial de verdade tinha de reagir diante de situações como essa: com calma, profissionalismo e cuidado.
Não sei bem se Boechat o fez para encobrir a atitude porca do seu colega de emissora, mas se o fez, o fez bem. Eu, como futura estudante de jornalismo, me senti com a fé renovada com relação à mídia atual (e eu já a dava como perdida). Boechat, com um discurso calmo e medido (ao contrário do outro apresentador), conseguiu esclarecer suas ideias e colocá-las à mesa da melhor forma possível. Ganhou a minha admiração.
Enfim, eu apenas queria desabafar sobre isso. Queria poder compartilhar com alguém o quanto grande parte da mídia atual é porca, sensacionalista, do tipo que gosta de ver o oco das pessoas, sejam, ou não, inocentes, se isso for o que lhes trará audiência. Mas, por outro lado, também queria poder trazer algo de esperança aos desiludidos que, como eu, pensavam que tudo estava perdido. Boechat nos provou que não está.
E foi com isso que abriu os meus olhos (e espero que de mais pessoas) para a diferença gritante entre um ignorante e um sábio.
— Bianca Landi
No momento, passava mais um daqueles programas maçantes e sensacionalistas do apresentador José Luiz Datena. Uma das matérias falava sobre um músico bêbado que, ao voltar de uma festa pela manhã, bateu no carro de um policial. O acidente resultou em bate-boca, e o homem, aparentemente embriagado, apareceu numa gravação feita pela emissora a atacar o policial com tentativas de socos e chutes. O policial não reagiu em momento algum. Apenas pegou as chaves do carro do homem para que ele não fugisse e recorreu ao 190 para pedir reforço.
Terminada a transmissão da matéria, o apresentador, furioso (como sempre!), disse que o policial deveria era ter batido no rapaz, ao invés de agir com tanta paciência. Que devia mesmo era ter descido o cacete, já que ele poderia justificar autodefesa.
Apesar de não ter exatamente me surpreendido com a atitude do apresentador, fiquei, ao mesmo tempo, inconformada. É devido a mentalidades semelhantes a dele que policiais ferem, todos os dias, estudantes, trabalhadores, ativistas, crianças e até mesmo idosos. E com isso não quero dizer que essas pessoas sejam exatamente culpadas ou inocentes nas situações que lhes cabem, mas, de uma forma ou de outra, não deixam de ser, também, vítimas. É por causa de pensamentos assim que pessoas são assassinadas todos os dias, algumas inclusive por espancamento.
Em um programa no qual são sempre divulgadas as atrocidades que alguns seres humanos cometem com inocentes, o próprio apresentador mantém uma opinião obscena dessas. E o que é pior: divulga-a como se fosse algo digno de orgulho.
Posterior ao seu programa, teve início o Jornal da Band. Nunca fui fã de jornais e de nenhum apresentador em especial, confesso. Também não sou de acompanhar as notícias fielmente. Estava, ainda, a fazer minhas unhas, quando a mesma matéria passou no programa. Com as mesmas cenas, creio até que com a mesma narração. Porém, antes de dar por concluída sua transmissão, o apresentador, Ricardo Boechat, resolveu também fazer um comentário pessoal com relação a atitude do policial diante do seu agressor. Ele parabenizou o policial. Distribuiu elogios, dizendo o quão profissional ele tinha sido, quão pacientemente havia reagido. Disse também que era realmente dessa forma que um policial de verdade tinha de reagir diante de situações como essa: com calma, profissionalismo e cuidado.
Não sei bem se Boechat o fez para encobrir a atitude porca do seu colega de emissora, mas se o fez, o fez bem. Eu, como futura estudante de jornalismo, me senti com a fé renovada com relação à mídia atual (e eu já a dava como perdida). Boechat, com um discurso calmo e medido (ao contrário do outro apresentador), conseguiu esclarecer suas ideias e colocá-las à mesa da melhor forma possível. Ganhou a minha admiração.
Enfim, eu apenas queria desabafar sobre isso. Queria poder compartilhar com alguém o quanto grande parte da mídia atual é porca, sensacionalista, do tipo que gosta de ver o oco das pessoas, sejam, ou não, inocentes, se isso for o que lhes trará audiência. Mas, por outro lado, também queria poder trazer algo de esperança aos desiludidos que, como eu, pensavam que tudo estava perdido. Boechat nos provou que não está.
E foi com isso que abriu os meus olhos (e espero que de mais pessoas) para a diferença gritante entre um ignorante e um sábio.
— Bianca Landi
“A morte tem me visitado em
horas diversas do dia, a ideia dela surge em conta-gotas, e muitas
vezes não é a morte minha, mas a sua, o que facilitaria muito as coisas,
você morto não me trai, você morto não me dá esperança de retorno, você
morto não me enviará o e-mail que tanto aguardo, você morto é a
tranquilidade certa da minha alma. Morrendo você, eu é que descansaria
em paz.
Mas isso eu não digo pra você, eu adoraria te encontrar e te dizer os
piores desaforos, te chamar de tudo, berrar os palavrões mais
inqualificáveis, abalar teus brios, mas não faço nada disso, agora fico
em silêncio tal como você, os dois manipulando um ao outro com a
quietude, apostando num desaparecimento que sempre alimenta
interrogações, você tem vontade de me procurar? Quem de nós dois vai
resistir mais tempo? Quando não desejo você morto, alimento a fantasia
de que você seria capaz de assaltar um banco para ficar comigo outra
vez.”
— Fora de Mim, Martha Medeiros
Sinto
dizer: desapontar pessoas faz tão parte da vida quanto tomar café. Leio
e releio esta frase e engulo seco. Minha alma está de dieta. Não cabe
em mim o peso de mais uma cara amarrada. Decepções não acontecem porque
deixamos de fazer alguma coisa para alguém ou porque não somos como a
imagem que projetaram de nós. A verdade é que as pessoas (nas quais me
incluo) não sabem o que querem de si mesmas e jogam suas frustrações nas
costas do outro. Em cima de alguém que obrigatoriamente deveria ter a
resposta. Mentira minha? Não creio. E não há resposta na última página,
sua verdade não está em ninguém (a não ser em você mesma), a decepção te
engole, a culpa inflama, dias e noites são perdidos por emoções não
conferidas no guichê. Vamos simplificar? Pegue a senha e aguarde.
Pessoas sempre se decepcionarão com você. Pessoas sempre se apaixonarão
por você. O importante é: não permita nunca que VOCÊ se decepcione, pois
só VOCÊ tem o poder de fazer isso.
- Fernanda Mello
terça-feira, 15 de maio de 2012
"É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é
farto, e o chope é gelado. É fácil amar o outro nas férias de verão, no
churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em
quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado...
...Difícil é amar quem não está se amando. "
- Ana Jácomo
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado...
...Difícil é amar quem não está se amando. "
- Ana Jácomo
segunda-feira, 14 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Não esqueci a tempestade, não esqueci de nada, mas tomei uns analgésicos e a dor, aos pouquinhos, vai passando. E mesmo que você venha ameaçar meu dia com chuva, hoje vai fazer sol! E a previsão do tempo de amanhã também é sol, um sol digno de praia. Mas amanhã é amanhã, embora eu saiba que também vou sorrir, vou começar a sorrir logo de hoje, porque a vontade pulsa em mim, anima tudo aqui dentro do meu corpo e eleva minha alma. Eu vou sorrir porque quero! Porque nada do que você faça hoje roubará o meu sorriso de mim.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Pois
de amor andamos todos precisados, em dose tal que nos alegre, nos
reumanize, nos corrija, nos dê paciência e esperança, força, capacidade
de entender, perdoar, ir para a frente. Amor que seja navio, casa, coisa
cintilante, que nos vacine contra o feio, o errado, o triste, o mau, o
absurdo e o mais que estamos vivendo ou presenciando.
- Carlos Drummond de Andrade
Eu espero que a vida te surpreenda e que você não se prenda, não se acanhe [...]
Porque parte das coisas boas vem das lutas, mas a outra parte vem sem avisar.
Eu desejo que os dias te peguem desprevenido, desajeitado, despreocupado.
Afinal, o que não foi programado também funciona, nem toda ação inesperada merece ser descartada e algo não planejado pode vingar.
A regra às vezes é não ter regra.
E via de regra, funciona!
Porque parte das coisas boas vem das lutas, mas a outra parte vem sem avisar.
Eu desejo que os dias te peguem desprevenido, desajeitado, despreocupado.
Afinal, o que não foi programado também funciona, nem toda ação inesperada merece ser descartada e algo não planejado pode vingar.
A regra às vezes é não ter regra.
E via de regra, funciona!
- Fernanda Gaona – Desejo
terça-feira, 8 de maio de 2012
Quando aconteceu? Não sei. Quando foi que eu deixei de te amar? [...]
A gente não percebe o amor que se perde aos poucos sem virar carinho. Guardar lá dentro o amor não impede que ele empedre mesmo crendo-se infinito. Tornar o amor real é expulsá-lo de você, pra que ele possa ser de alguém...♪'
- Nando Reis
segunda-feira, 7 de maio de 2012
"Eu sei, eu sei, o eterno clichê “isso passa”. Passa sim e, quando
passar, algo muito mais triste vai acontecer: eu não vou mais te amar.
É triste saber que um dia vou ver você passar e não sentir cada milímetro do meu corpo arder e enjoar. É triste saber que um dia vou ouvir sua voz ou olhar seu rosto e o resto do mundo não vai desaparecer. O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim.
Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto.
Eu me agarro à beiradinha do meu amor, eu imploro pra que ele fique, ainda que doa mais do que cabe em mim, eu imploro pra que pelo menos esse amor que eu sinto por você não me deixe, pelo menos ele, ainda que insuportável, não desista."
- Tati Bernardi
É triste saber que um dia vou ver você passar e não sentir cada milímetro do meu corpo arder e enjoar. É triste saber que um dia vou ouvir sua voz ou olhar seu rosto e o resto do mundo não vai desaparecer. O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim.
Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto.
Eu me agarro à beiradinha do meu amor, eu imploro pra que ele fique, ainda que doa mais do que cabe em mim, eu imploro pra que pelo menos esse amor que eu sinto por você não me deixe, pelo menos ele, ainda que insuportável, não desista."
- Tati Bernardi
sexta-feira, 4 de maio de 2012
- Alô.
- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?
- Pois não, pode ser comigo mesmo.
- Quem fala, por favor?
- Edson.
- Sr. Edson, aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção OI linha adicional, onde o Sr. tem direito...
- Desculpe interromper, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da OI, e estamos ligando...
- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de
conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
- Bem, pode..
- De que telefone você fala? Meu bina não identificou.
- 10331.
- Você trabalha em que área, na OI?
- Telemarketing Pro Ativo.
- Você tem número de matrícula na OI?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da OI. São normas de nossa casa.
- Mas posso garantir....
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a OI.
- Ok.... Minha matrícula é 34591212.
- Só um momento enquanto verifico.
(Dois minutos depois)
- Só mais um momento.
(Cinco minutos depois)
- Senhor?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
- Mas senhor...
- Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?
- Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr.
tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?
- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha
esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de
telefones.
- Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.
(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa
no Apê do Latino tocando no Repeat - quem disse que um dia essa droga não
iria servir para alguma coisa? - depois de tocar a porcaria toda da
música, minha mulher atende:
- Obrigado por ter aguardado.... pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou..
- 10331.
- Com quem estou falando, por favor.
- Rosicleide
- Rosicleide de quê?
- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz).
- Qual sua identificação na empresa?
- 34591212 (mais irritada agora!).
- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?
- Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra
tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?
- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar
um parecer, pode anotar o protocolo por favor.....alô, alô!
TUTUTUTUTU...
- Desligou.... nossa que moça impaciente!
“Daí penso coisas bobas quando, sentado na janela do ônibus, depois
de trabalhar o dia inteiro, encosto a cabeça na vidraça, deixo a
paisagem correr, e penso demais em você. Quando não encontro lugar para
sentar, o que é mais freqüente, e me deixava irritado, descobri um
jeito engraçado de, mesmo assim, continuar pensando em você. Me seguro
naquela barra de ferro, olho através das janelas que, nessa posição, só
deixam ver metade do corpo das pessoas pelas calçadas, e procuro nos
pés daquelas aqueles que poderiam ser os seus. (A teus pés, lembro.). E
fico tão embalado que chego a me curvar, certo que são mesmo os seus
pés parados em alguma parada, alguma esquina. Nunca vejo você - seria,
seriam? Boas e bobas, são as coisas todas que penso quando penso em
você. ”
- Caio Fernando Abreu
“Quando pensava em parar, o telefone tocou. Então uma voz que eu não
ouvia há muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como
poderia esquecê-la?), uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente
repetiu que sentia uma saudade enorme, uma falta insuportável, e que
queria voltar.”
- Caio Fernando Abreu
#ah, como eu queria q isso acontecesse :(
“Era sábado à noite, quase verão, pela cidade havia tantos shows e peças
teatrais e bares repletos e festas e pré-estréias em sessões de
meia-noite e gente se encontrando e motos correndo e tão difícil
renunciar a tudo isso para permanecer no apartamento lendo, espiando
pela janela a alegria alheia.”
- Caio Fernando Abreu
“Tomara que a gente não desista de ser quem é, por nada nem ninguém
deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do
nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo
que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma
seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando
estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho, a ideia da
alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo
valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.”
- Caio Fernando Abreu
“Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas… Uma lembrança boa de
você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e
para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo
encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre
traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.”
- Caio Fernando Abreu
O
mundo não vai girar no movimento da tua dança, não vai parar e te
esperar decidir seu rumo, não vai te indicar qual o melhor caminho,
quais a melhores amizades, qual a melhor decisão. O mundo estará aí de
braços abertos (…) Abra portas, quebre paredes, pule janelas… Se isso
não valer a pena, o mundo não vai enxugar suas lágrimas de
arrependimento. Continue! Não permita que alguns poucos, que habitam o
seu mundo, destruam o que você tem de melhor na sua essência. Levante!
Avante! Essas são as palavras de ordem a partir de agora.
- Geysy Kellen
quinta-feira, 3 de maio de 2012
"Um chofer de caminhão conheceu um lugar, uma pensão de uma tal madame, em um conto belíssimo de nossa amiga Lygia Fagundes Telles. Um lugar cheio de anões se enroscando, de comida estranha, de gente estranha. E um som triste de um saxofone se fazia ouvir. O chofer, estranhando a música ininterrupta, quis saber quem era o homem do saxofone. Explicaram que, enquanto a mulher, magra e bonita, nova, se deitava com quantos homens quisesse, ele tocava saxofone. O homem quis saber mais, não conseguiu entender o porquê das traições consetidas:
- E você aceita tudo isso assim quieto? Não reage? Por que não lhe dá uma boa sova, não lhe chuta com mala e tudo no meio da rua? Se fosse comigo, pomba, eu já tinha rachado ela pelo meio! Me desculpe estar me metendo, mas quer dizer que você não faz nada?
- Eu toco saxofone.
E o homem parecia feito de gesso de tão pálido o seu rosto, de tão ausente de atitudes."
(Gabriel - Cartas entre amigos)
#quantas vezes somos assim: ausentes de atitudes
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Sempre
tive a seguinte filosofia: as pessoas vão até onde a gente deixa. Sou
eu que coloco os limites. É você que diz até onde a outra pessoa pode
ir. Ninguém pode forçar a barra ou uma situação. Ninguém pode forçar
amizade, cumplicidade ou intimidade. As coisas precisam ser naturais,
simples, saudáveis, afinal, todo mundo está aqui para ser feliz, para
conquistar todo dia alguma serenidade.
- Clarissa Corrêa
'O
meu desafio é andar sozinho, esperar no tempo os nossos destinos; não
olhar pra trás, esperar na paz o que me traz a ausência do seu olhar.
Traz nas asas um novo dia, me ensina a caminhar, mesmo eu sendo menina
aprendi. Oh meu Deus me traz de volta esse menino, porque tudo que eu tenho é o seu amor...♪'
terça-feira, 1 de maio de 2012
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