“É exaustivo ter que programar tudo, encontrar um rosto novo e contar, me construir, deixar que me descubram de novo e de novo e mais uma vez pra depois acabar em nada. É o jogo da sociabilidade amorosa, certo? Vira à direita e mais duas à frente você me encontra perdida de novo. Fico me perguntando se você me pararia e me seguraria pelos ombros, pra me sacolejar e me dizer o que eu preciso ouvir. Que eu não preciso de carinho – agora -, só de alguém (você) que me diga que já chega.”
— Daniel Bovolento
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