"Quis-nos declarar Salomão - diz Agostinho - que o amor que é verdadeiro tem obrigação de ser eterno, porque, se em algum tempo deixou de ser, nunca foi amor [...]. Notável dizer! Em todas as outras coisas o deixar de ser é sinal de que já foram; no amor o deixar de ser é sinal de nunca ter sido. Deixou de ser? Pois nunca foi. Deixastes de amar? Pois nunca amastes. O amor que não é de todo tempo, e de todos os tempos, não é amor, nem foi, por que se chegou a ter fim, nunca teve principio. É como a eternidade, que se, por impossivel, tivera fim, não teria sido eternidade [...]."
- desconheço a autoria

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