domingo, 22 de julho de 2012



Ele me disse que os livros dele queriam se juntar com os meus. E nós tínhamos uma livraria/cinema/café pra construir, mesmo eu odiando café. Me disse que nossos momentos eram pequenas eternidades, e que as grandes eram irrelevantes. Nossos beijos eram intermináveis, nossos cheiros, inseparáveis. Disse que ia me dar o mundo e me pediu pra escolher um destino qualquer pra começar. Nossos filhos teriam o azar de ter nomes de filósofos franceses, e nossos sonhos terão o azar de não acontecer.
Silêncio, algum silêncio.
Ouço uma lágrima cair no chão, ou duas, ou mil.
Nunca me escreverão dedicatórias tão bonitas. E é isso que fica."



 - Um grande amor em onze linhas, Clara D.

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