"Gosto é de gente que gosta de ser gente. Que sente, que ama, que chora. Gente que tem medo, que luta e entristece por bobeira. Que grita sentimentos e sussurra paixão. Gosto é do cheiro, do gosto desse povo. Do passos tortos, do abraço gostoso. Dessa gente, que desata nós, constrói laços e refaz tudo. Da saudade grande que sentem, da lágrima pequena que caí. Do brilho dos olhos, da boca grande que abre sem ver. Gosto de quem não tem medo de ser quem é, de ser poesia, de verso em naufrágio. Que cai, levanta e recomeça. Gente bonita, de coração bonito, coração puro."
— Cirandar, Poesia do povo
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