— Com a saudade?
— Não! Claro que não. Quem se acostuma com isso? Deixa de ser bobo. Saudade é alguma coisa i-na-cos-tu-má-vel… E você sabia que ela só existe na nossa língua? É. Pra você ver, o negócio é feio, meu amigo. Só quem sente pra saber.
— Você já sentiu?
— Ah, eu? Eu sou saudade há tanto tempo. E dói.
— Você deixou ela “entrar”, então?
— Não sei, não lembro. Ela entrou, entrou com vontade. Ela é fria, cara. Fria como a morte e forte como tal. Se saudade mata, eu tô pra morrer."
Nenhum comentário:
Postar um comentário