quinta-feira, 8 de setembro de 2011


Pediu calma.
- É só o amor, menina.
Eu estava enlouquecida, jogada entre os lençóis. E ele repetia.
- Só o amor.
E eu queria chorar, queria gritar.
E ele me segurava pelos braços, balançava-me devagar, queria despertar-me.
- Não deixe-o entrar.

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