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Consolavam-me as tuas cartas de fogo, escritas, oh! se o eram! escritas com o mais puro sangue do teu coração. Nunca duvidei do que elas me diziam: não se mente assim, tu não mentias então. É falso que o amor seja cego; o amor vulgar pode sê-lo, amor como o meu, o amor verdadeiro tem olhos de lince (…)
— Viagens Na Minha Terra, Almeida Garrett
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