quinta-feira, 16 de maio de 2013


Minha mãe era uma boa pessoa, sr. Martín. Não se engane. Nunca se aproveitou de ninguém, nem fez ninguém acreditar em nada além daquilo em que precisava acreditar. A vida lhe ensinou que todos nós precisamos tanto de grandes e pequenas mentiras quanto de ar. Dizia que se fôssemos capazes de ver a realidade do mundo e de nós mesmos, sem rodeios, por um só dia, do amanhecer ao entardecer, daríamos cabo da própria vida ou perderíamos a razão.“ 

― O Jogo do Anjo, Carlos Ruiz Zafón

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