Minha mãe era uma boa pessoa, sr. Martín. Não se engane. Nunca se aproveitou de ninguém, nem fez ninguém acreditar em nada além daquilo em que precisava acreditar. A vida lhe ensinou que todos nós precisamos tanto de grandes e pequenas mentiras quanto de ar. Dizia que se fôssemos capazes de ver a realidade do mundo e de nós mesmos, sem rodeios, por um só dia, do amanhecer ao entardecer, daríamos cabo da própria vida ou perderíamos a razão.“
― O Jogo do Anjo, Carlos Ruiz Zafón
Nenhum comentário:
Postar um comentário