quarta-feira, 11 de março de 2015

Almejou e jogou fora

Me veio então
Com olhos brilhando
A flor da pele
A poesis pulsante
Ao sabor do engano

Disse portanto
'O que faz pra ser assim
Admiro o que fazes
E não sei como me compreendes
Mas me diga o seu sim'

O sim foi dado
Start
O elo atado
Smart

Foi então evoluindo
Produzindo
Progredindo

Deu sua entrega a cada dia
Fez daquilo argumento
Pena que não se conhecia
Nem via
Que chegava seu tormento

Foi quando se viu encurralado
Resiliência lhe faltou
Abandonou então
Sem me dar o direito ao não
O barco que um dia entrou

É triste ver portanto
Que seus olhos já não brilham agora
Que a poesia não tem sentido
De mais um pupilo
Que almejou e jogou fora.


- Gustavo Molina

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